25 de outubro de 2012

GESTÃO DO TEMPO NA MATERNIDADE (na minha, pelo menos...)



Como o de qualquer outra pessoa, o dia de uma mãe tem 24 horas, mas a diferença é que conseguimos aumentá-lo... Entre o trabalho, as tarefas domésticas, os compromissos socias e tantos outros afazeres, nós cuidamos, educamos, alimentamos e principalmente amamos nossos filhos.

Em alguns momentos a vida cobra que mudemos o foco, exigindo nossa atenção para atividades diversas, normalmente com prazos apertados. Entretanto, somente será possível realizá-las quando aquele serzinho que nos completa estiver com suas necessidades satisfeitas, sejam elas quais forem.

Até lá, o mundo pode cair, as pessoas podem gritar, mas só vamos voltar nossa atenção para o que está sendo solicitado quando os filhos estivem "ok". E não entenda isso como exagero ou mimo... É instinto!

Vida de mãe é assim: nos dedicamos a absolutamente tudo, damos conta de várias coisas ao mesmo tempo, mas desde que as questões de nossos pequenos (filhos sempre serão pequenos para suas mães) estejam resolvidas. Se não for assim, não nos entregamos genuinamente àquilo que precisa ser feito. Podemos até estar lá, mas não 100%...

A vida pode cobrar, algumas pessoas podem não entender, mas somente frente ao bem estar dos filhos é que conseguimos estufar o peito e dizer: "Vai mundo, manda a próxima que eu tô pronta!"

#desabafo

Imagem: Vila Mulher

9 de agosto de 2012

CHEGA DE “MIMIMI”


Não sei se estou mais atenta à questão ou se temos reclamado mais, mas percebo um crescimento considerável do bloco do “mimimi”.

O projeto atrasou? Aparece alguém para apontar culpados e mimimi....

É preciso redigir um relatório?  Erguem-se brados pela falta de dados e com eles se levantam mais mimimis...

Infelizmente não podemos optar pela ausência de dificuldades ou imprevistos no trabalho, mas podemos escolher um posicionamento positivo diante deles.

Seja em um projeto problemático, em uma equipe instável ou em um negócio adverso, ficar reclamando em rodinhas ou lamentando pelos cantos só fará aumentar o desconforto e a desmotivação, o que contagia.

Não consegue ficar calado e precisa desabafar? Fale, mas de forma produtiva: às suas críticas acrescente sugestões, tirando assim o foco do problema e investindo em melhorias que contribuirão para a solução.

Um mimimi vez ou outra acontece, já que satisfação plena é impossível, mas fazer da mesa de trabalho o muro das lamentações é péssimo.

Assim, use sua energia para melhorar o que não está bom, e não para piorar o clima: não culpe o que está fora do seu controle, assuma responsabilidade pelo que você pode mudar, faça as coisas acontecerem, estabeleça metas e se esforce para alcançá-las, trabalhe com o desejo de que dê certo e sorria mais.

Substitua o “mimimi” pelo “o que posso fazer para melhorar isso?”.

Imagem: Getty Images

2 de agosto de 2012

QUEM É O RESPONSÁVEL POR GERIR PESSOAS E RESULTADOS?


Recentemente fui questionada por executivos da área comercial sobre processos de avaliação de equipes de vendas, e de brinde recebi a “dica” de que a tal apreciação não deveria ser realizada pelos gestores. Um silêncio pairou no ambiente frente ao meu espanto, e confesso que precisei de alguns segundos para me recompor e me posicionar.

Naquele momento me lembrei de um Congresso de RH realizado há alguns anos, cujo público ficou surpreso, eu inclusive, com a colocação de Pedro Mandelli, importante consultor na área de mudança organizacional: “RH, a responsabilidade pela gestão das pessoas não é sua.” Fato!

Por muito tempo o RH se posicionou como detentor do saber sobre as pessoas, excluindo a participação de outros profissionais e áreas de suas atividades, e hoje reconhece a importância de dividir a responsabilidade por entender que quem gere as pessoas é o líder da equipe.

A contribuição do RH para o negócio está em oferecer políticas, processos e produtos inovadores e aderentes, participando seus clientes internos das análises e decisões, considerando a expertise desses sobre suas equipes e atividades. Na gestão das pessoas, o RH não trabalha “para”, mas “com” os líderes e áreas, dando inputs que contribuirão para o alcance dos resultados.

Para isso, é necessário que profissional de RH conheça profundamente a empresa, suas pessoas e negócios, ao mesmo tempo em que entende do segmento de atuação, a estratégia organizacional, a expectativa dos acionistas, clientes e investidores. Também é necessário perceber o contexto do mercado e da economia, e como estes podem afetá-los.

Assim, eis minha resposta para os executivos: “Senhores, caberá a vocês a avaliação das equipes, pois ninguém mais conhece tão profundamente as pessoas, o que delas é esperado, e suas respectivas performances. Estou aqui para oferecer ferramentas e apoiar este trabalho, ajudando-os na realização de uma avaliação justa e humana.”

Porque fazer junto é muito mais rico!

Imagem: Getty Images

22 de junho de 2012

LIDERANÇA, UMA FÁBULA CORPORATIVA


Era uma vez uma estudante de arquitetura que gostava de se vestir bem. Um dia, passeando pela floresta, quer dizer, pela praia, a jovem estudante conheceu a diretora de um lindo castelo chamado Daslu, e foi convidada para ser uma de suas vendedoras.

Pouco desenvolta na função e indisciplinada com horários, a jovem acabou chamada pela proprietária do castelo para uma conversa, e para sua surpresa não foi demitida, mas sim promovida e encarregada de criar uma linha jovem.

Em seis meses a coleção cresceu, juntamente com as responsabilidades, e a jovem estudante de arquitetura tornou-se a jovem estilista, que mais tarde criou sua própria marca, a Raia de Goeye.

Esse relato caberia muito bem em um conto de fadas, mas é uma história real protagonizada por Fernanda de Goeye e Eliana Tranchesi, apresentadas na década de 90 por Donatela Meirelles.

Eliana reconheceu como um talento o gosto de Fernanda para moda, e após sua experiência como vendedora (nada exemplar como a própria se intitulou), convidou-a para criar as peças da Basic Daslu, o que foi um sucesso.

Fernanda que não sabia por onde começar aceitou o desafio, e ouviu Eliana afirmar que a ensinaria como fazer. E foi o que aconteceu! Orientada, Fernanda estudou moda e seguiu os conselhos e ensinamentos de Eliana, aprendendo lições importantes sobre o mundo fashion, sendo a principal delas “Moda não é Brincadeira”.

Hoje Fernanda comercializa as peças que assina na Daslu, e creio que se orgulha disso.

Bom, soube dessa história lendo o número 115 da RG Magazine, e registrei aqui pra contextualizar um dos melhores conceitos de liderança que já ouvi:

“Nossa troca era superimportante e sempre foi parte essencial do trabalho. Ela me captava em dois minutos, me incentivando e rapidamente transformando, melhorando meu pensamento. Líder, ela sabia como tirar meu melhor e me fazer crescer.” – Fernanda de Goeye

Ao ler o depoimento de Fernanda refleti um pouco sobre os diversos conceitos e práticas de liderança que observo no meu cotidiano, e fiquei com a certeza de que o grande desafio dos gestores nos dias atuais é liderar sem o poder da hierarquia, possibilitando que as coisas aconteçam por meio de um relacionamento saudável com suas equipes, tendo a comunicação como peça fundamental.

Creio que ao compartilhar, colaborar e propor desafios de forma positiva, os líderes fomentam o desenvolvimento das pessoas, que a partir daí contribuem positivamente para a empresa, processos, estratégias e resultados.

Pense nisso e um bom final de semana pra você!

=)

Imagem: Divulgação

3 de fevereiro de 2011